Tipos de software: quais as suas diferenças e funcionalidades?

Tipos de software: quais as suas diferenças e funcionalidades?

Tipos de software: quais as suas diferenças e funcionalidades?

Os códigos estão em tudo e têm múltiplas finalidades, sendo muito importante conhecer os diferentes tipos de software e suas peculiaridades. Continue com a gente neste artigo e saiba mais!

Tempo de Leitura: 6 minutos

Os programas fazem parte de nossas vidas, eles migraram dos computadores e podem ser encontrados em praticamente qualquer lugar. Estão presentes nas aplicações das assistentes pessoais e até nas chaves eletronicamente codificadas.

Diferentes dispositivos vêm se tornando inteligentes, justamente indicando que estamos na era conhecida como “A internet das coisas”. Trata-se de mais passo da evolução tecnológica, no qual aparelhos como TVs, óculos e geladeiras estejam conectados e necessitem de outros tipos de programas.

Devido a esta variação de ambientes e objetivos, é natural que existam classificações para os vários tipos de software. Essa diferenciação é necessária para facilitar tanto a vida dos desenvolvedores, como dos usuários finais.

Os códigos estão em tudo e têm múltiplas finalidades, sendo muito importante conhecer os diferentes tipos de software e suas peculiaridades. Continue com a gente neste artigo e saiba mais!

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Como funcionam os tipos de software?

As funcionalidades dos códigos são inúmeras e as possibilidades de classificá-los também. Podemos denominar, por exemplo, uma aplicação de forma genérica, dividindo-as em: 

  • Software de base – Código que serve como base para a operação de outros softwares “Sistemas Operacionais”;
  • Software de Aplicativo – São códigos com funções específicas e que visam atender as necessidades dos usuários finais.

Podemos aprimorar este filtro e fazer uma classificação mais detalhada, este tipo de separação é mais interessante para os desenvolvedores que a anterior, pois desta forma, é possível associar melhor a finalidade comercial do código.

Neste caso, podemos dividir os exemplos de software em: 

  • Software de base: sistemas operacionais;
  • Software de aplicativo: aplicações para atender os usuários finais;
  • Software cliente-servidor: aplicação para ser utilizado por uma rede ou um servidor.

Enfim, existem várias maneiras de utilizar e classificar os tipos de software. Deve-se levar em conta, inclusive, a linguagem de programação, pois ela também é um código, não é verdade?

Até mesmo a linguagem de programação possui divisões, podendo ser denominada como linguagem de baixo e alto nível. A primeira é a linguagem que mais se aproxima da forma de comunicação entre as máquinas, os (0 e 1), a segunda utiliza linguagem que já pode ser interpretada pelos desenvolvedores.

Estas são apenas algumas maneiras de observar e analisar os tipos de códigos e suas distinções, vamos agora esmiuçar ainda mais os exemplos de software e como classificá-los.

 Tipos de software e o seu objetivo?

Quando se trata de categorizar software com base em seus objetivos e funções, podemos classificá-los de três maneiras distintas, cada uma com seu propósito e uso específico:

Software aplicativo 

Os softwares aplicativos são projetados com o intuito de resolver problemas específicos dos usuários. Eles são a parte visível do iceberg, representando as aplicações que usamos no dia a dia para executar tarefas específicas.

Um exemplo clássico é um processador de texto, como o Microsoft Word, projetado para criar, editar e formatar documentos de texto. Outros exemplos incluem navegadores da web, aplicativos de mensagens instantâneas e programas de edição de imagens.

Esses softwares são desenvolvidos para atender às necessidades variadas dos usuários, desde produtividade no trabalho até entretenimento.

Software de programação 

Os softwares de programação são ferramentas essenciais para desenvolvedores e programadores. Eles fornecem o ambiente e as interfaces necessárias para criar novas aplicações e softwares.

Os desenvolvedores utilizam linguagens de programação específicas, como Python, Java ou C++, e IDEs (Ambientes Integrados de Desenvolvimento) para escrever código, depurar e testar suas criações.

Essas ferramentas desempenham um papel crítico na construção de aplicativos, desde aplicativos móveis até sistemas de software complexos.

Software de sistema 

Os softwares de sistema são conjuntos de programas que têm a finalidade de oferecer serviços e funções fundamentais para outros programas e aplicativos.

Eles formam a infraestrutura essencial que permite que o hardware e o software trabalhem em harmonia. Exemplos de softwares de sistema incluem sistemas operacionais como o Windows, macOS e Linux, bem como drivers de hardware, que permitem a comunicação entre o sistema operacional e os dispositivos físicos.

Além disso, servidores web, sistemas de gerenciamento de banco de dados e sistemas de arquivos também se enquadram nessa categoria, pois fornecem os alicerces necessários para a execução de outros softwares e aplicativos.

Tipos de código e formato de softwares

Os softwares não apenas variam em suas funcionalidades, mas também em seus formatos e formas de distribuição. Aqui estão algumas categorias importantes que ajudam a entender essas diferenças:

Código aberto 

Um software de código aberto (open source) é aquele que possui seu código-fonte acessível e modificável pela comunidade de desenvolvedores.

Isso significa que qualquer pessoa pode examinar, modificar e distribuir o código, desde que siga as licenças definidas para aquela aplicação. O código aberto promove a transparência e a colaboração, e é muitas vezes associado a comunidades de desenvolvedores comprometidos em melhorar continuamente o software.

Alguns exemplos notáveis de software de código aberto incluem o sistema operacional Linux e o navegador Mozilla Firefox.

Código fechado 

Também conhecidos como softwares de closed source, são aqueles onde o código-fonte não está disponível para o público. As alterações no software e sua distribuição são estritamente controladas pelo detentor dos direitos autorais ou pela empresa que o desenvolveu.

Os usuários finais geralmente só têm acesso à versão compilada e não podem modificar o código-fonte. Exemplos comuns de softwares de código fechado incluem o sistema operacional Windows da Microsoft e o software de produtividade Microsoft Office.

Software livre 

O termo “software livre” refere-se a programas que podem ser executados, copiados, distribuídos e modificados livremente pelos usuários.

Isso não implica necessariamente que o software seja gratuito; os usuários podem ter adquirido uma cópia ou a licença para usá-lo. O software livre enfatiza a liberdade do usuário de controlar e adaptar o software às suas necessidades.

Um exemplo notável é o sistema operacional GNU/Linux, que é frequentemente distribuído com uma variedade de aplicativos livres.

Software proprietário 

O software proprietário é aquele onde os usuários podem usar, modificar e distribuir o código-fonte somente após a aquisição de uma licença e a obtenção de permissão do detentor dos direitos autorais.

Esse modelo de software é frequentemente associado a produtos comerciais, nos quais os desenvolvedores buscam proteger seus direitos autorais e gerar receita por meio das vendas de licenças.

Muitos softwares empresariais e de produtividade, como o Adobe Photoshop, seguem esse modelo.

Software freeware 

O software freeware é oferecido gratuitamente aos usuários, permitindo a instalação e execução sem custos.

Em alguns casos, o mesmo software pode ter versões gratuitas (freeware) e versões pagas (premium) com recursos adicionais.

O objetivo do software freeware pode variar, desde fornecer uma solução básica sem custo até atrair usuários para comprar uma versão premium com funcionalidades avançadas.

Essas categorias de software definem como os programas são disponibilizados, modificados e distribuídos, e cada uma delas tem implicações significativas para os desenvolvedores, empresas e usuários finais.

Principais licenças de softwares livre e código abertos

Além da classificação por tipo de software, outra maneira fundamental de categorizar os softwares é com base no tipo de licença que governa seu uso e distribuição.

Essas licenças estabelecem os termos e condições sob os quais o software pode ser utilizado e compartilhado. Abaixo, discutirei algumas licenças de software comuns e suas respectivas permissões e requisitos:

GNU LGPLv3 (GNU Lesser General Public License)

Esta licença concede diversas permissões, incluindo uso comercial, modificação, distribuição, uso de patentes e uso privado.

No entanto, alguns pontos devem ser respeitados, como a obrigação de divulgar a fonte do código, manter a licença e o aviso de direitos autorais, e documentar as alterações na licença.

É uma licença adequada para projetos que desejam permitir a integração de suas bibliotecas em projetos proprietários.

GNU AGPLv3 (GNU Affero General Public License)

Semelhante à LGPLv3, esta licença autoriza uso comercial, modificação, distribuição, uso de patentes e uso privado.

No entanto, ela impõe condições adicionais, como a obrigação de divulgar a fonte e distribuir o software para usuários da rede, além de manter a licença e o aviso de direitos autorais.

É especialmente relevante para aplicativos de software que operam em servidores e são acessados pela web.

GNU GPLv3 (GNU General Public License)

Esta licença é amplamente utilizada e permite uso comercial, modificação, distribuição, uso de patentes e uso privado.

Os requisitos incluem a divulgação da fonte, a manutenção da licença e do aviso de direitos autorais, além da documentação de quaisquer alterações na licença.

A GPLv3 é conhecida por promover a liberdade de software e garantir que o código-fonte permaneça aberto para contribuições da comunidade.

Mozilla Public License 2.0 

Esta licença é menos restritiva em comparação com as licenças GNU. Ela exige apenas a divulgação da fonte, a manutenção da licença e do aviso de direitos autorais.

O software licenciado sob MPL 2.0 pode ser usado comercialmente, modificado, distribuído, usado com patentes e para uso privado.

É uma opção atraente para projetos que desejam um equilíbrio entre a abertura do código e a flexibilidade.

MIT License 

A MIT License é conhecida por sua simplicidade. Ela permite o uso comercial, modificação, distribuição, uso de patentes e uso privado, desde que apenas a licença e os direitos autorais sejam incluídos na distribuição.

É uma das licenças mais permissivas, facilitando o uso de software em projetos comerciais e de código aberto.

Esses são apenas alguns exemplos das diversas licenças de software disponíveis. Como desenvolvedor ou gestor de uma software house, é crucial compreender as denominações e requisitos de cada licença ao escolher ou contribuir para projetos de software.

Essa escolha pode afetar significativamente a forma como o software é utilizado, compartilhado e monetizado, além de garantir a conformidade legal e ética no desenvolvimento de software.

Quer saber mais sobre os tipos de software e o mundo do desenvolvimento? 

Agora você já conhece vários exemplos de software e pode escolher a melhor opção para o seu produto.

A modernidade avança a passos largos e logo surgirão novos tipos de software para contemplar novas tecnologias que vão resolver as dores dos usuários. 

Como gestores ou desenvolvedores precisamos ficar atentos às novidades e um jeito muito eficaz é acompanhar o nosso blog e participar ativamente do processo da evolução tecnológica.

 

Conteúdo atualizado em 27/09/2023
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3 Comments

  1. João Marcelo da rocha pereira disse:

    Isso foi muito uthiu para a pouca experiência que eu tenho sobre a tecnologia e o desempenho da informática no mundo .

  2. Ana Eduarda disse:

    É muito bom ☺️😸

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