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Os programas fazem parte de nossas vidas, eles migraram dos computadores e podem ser encontrados em praticamente qualquer lugar. Estão presentes nas aplicações das assistentes pessoais e até nas chaves eletronicamente codificadas.
Diferentes dispositivos vêm se tornando inteligentes, justamente indicando que estamos na era conhecida como “A internet das coisas”. Trata-se de mais passo da evolução tecnológica, no qual aparelhos como TVs, óculos e geladeiras estejam conectados e necessitem de outros tipos de programas.
Devido a esta variação de ambientes e objetivos, é natural que existam classificações para os vários tipos de software. Essa diferenciação é necessária para facilitar tanto a vida dos desenvolvedores, como dos usuários finais.
Os códigos estão em tudo e têm múltiplas finalidades, sendo muito importante conhecer os diferentes tipos de software e suas peculiaridades. Continue com a gente neste artigo e saiba mais!
As funcionalidades dos códigos são inúmeras e as possibilidades de classificá-los também. Podemos denominar, por exemplo, uma aplicação de forma genérica, dividindo-as em:
Podemos aprimorar este filtro e fazer uma classificação mais detalhada, este tipo de separação é mais interessante para os desenvolvedores que a anterior, pois desta forma, é possível associar melhor a finalidade comercial do código.
Neste caso, podemos dividir os exemplos de software em:
Enfim, existem várias maneiras de utilizar e classificar os tipos de software. Deve-se levar em conta, inclusive, a linguagem de programação, pois ela também é um código, não é verdade?
Até mesmo a linguagem de programação possui divisões, podendo ser denominada como linguagem de baixo e alto nível. A primeira é a linguagem que mais se aproxima da forma de comunicação entre as máquinas, os (0 e 1), a segunda utiliza linguagem que já pode ser interpretada pelos desenvolvedores.
Estas são apenas algumas maneiras de observar e analisar os tipos de códigos e suas distinções, vamos agora esmiuçar ainda mais os exemplos de software e como classificá-los.
Legenda: Um software pode ser classificado de três maneiras. | Imagem: Unsplash
Quanto ao seu objetivo, um software pode ser classificado de três maneiras:
São aplicações projetadas para resolver problemas específicos dos usuários.
São ferramentas pelas quais os desenvolvedores programam novas aplicações e softwares, utilizando uma linguagem de programação específica.
São conjuntos de outros softwares que têm a finalidade de ofertar serviços e funções para outros programas.
Os softwares também podem ser distintos pelos seus formatos e distribuição, são eles:
Um software de código aberto é aquele que é de fácil acesso e que um desenvolvedor pode fazer alteração em seu código-fonte, além de poder distribuir esta nova “versão” do software, desde de que o programador respeite as licenças daquela aplicação. Este tipo de software é conhecido também como open source.
Também conhecidos como closed source, são aqueles em que, ao contrário do código aberto, as alterações e distribuição do programa são proibidas.
Este tipo de código refere-se aqueles que podem ser executados, copiados, distribuídos e modificados livremente. Isto não significa que a aplicação foi gratuita, é possível ter comprado sua cópia, ou tê-la adquirido gratuitamente, com os mesmos benefícios.
Este é um exemplo de software no qual é possível utilizar, modificar e distribuir o código, desde que o usuário tenha comprado uma licença e solicitado permissão para distribuir e modificar o código-fonte.
É um tipo de programa que é oferecido gratuitamente, sendo permitida a instalação e execução do software sem restrição. Em alguns casos, o mesmo software possui a versão gratuita (freeware) e a versão paga (premium).
Legenda: Outra maneira de categorizar os softwares é pelo tipo de licença. | Imagem: Unsplash
Outra maneira de categorizar os softwares é pelo tipo de licença, vejamos como podemos distingui-los:
Essa aplicação tem as seguintes permissões (uso comercial, modificação, distribuição, uso de patente e uso privado), desde que sejam respeitados alguns pontos como: divulgação da fonte, licença e aviso de direitos autorais, documentação no caso de alteração da licença.
Modalidade de licença autoriza (uso comercial, modificação, distribuição, uso de patente e uso privado), e tem as seguintes condições de uso: divulgar a fonte, distribuição para usuários da rede, licença e aviso de direitos autorais, documentação no caso de alteração da licença.
Esse modelo já permite (uso comercial, modificação, distribuição, uso de patente e uso privado), desde que: divulgação da fonte, licença e aviso de direitos autorais, documentação no caso de alteração da licença.
Este tipo de licença tem menos condições para poder ser utilizado, sendo exigido apenas: divulgação da fonte, licença e aviso de direitos autorais. A mesma licença “biblioteca”, pode ser utilizada como (uso comercial, modificação, distribuição, uso de patente, ou uso privado).
Essa modalidade pode ser utilizada da mesma forma que a anterior, mas precisa que apenas seja contemplada a licença e os direitos autorais.
Estes são apenas alguns exemplos de licenciamentos de softwares. E como desenvolvedor, ou gestor de uma software house, é muito importante entender as denominações e exigências de cada uma delas.
Quer saber mais sobre os tipos de software e o mundo do desenvolvimento?
Agora você já conhece vários exemplos de software e pode escolher a melhor opção para o seu produto.
A modernidade avança a passos largos e logo surgirão novos tipos de software para contemplar novas tecnologias que vão resolver as dores dos usuários.
Como gestores ou desenvolvedores precisamos ficar atentos às novidades e um jeito muito eficaz é acompanhar o nosso blog e participar ativamente do processo da evolução tecnológica.