É possível aprender inteligência? É possível ser mais inteligente? Sim! Confira agora no artigo como tudo acontece.
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Você, alguma vez, já pensou ou ouviu alguém dizer que inteligência é algo com que o ser humano já nasce ou que é inteligente porque, certamente, os pais também são inteligentes? Provavelmente, sim.
E é através deste artigo que desmistificaremos de forma breve sobre este assunto.
Primeiramente, podemos começar pela definição de inteligência; o que não é tão simples, pois, ela é definida de muitas formas ao longo da história. Porém, popularmente falando, a inteligência se dá pela capacidade que o ser humano possui em resolver problemas, adaptar-se a inúmeras situações, possuir controle emocional, ter uma boa compreensão de ideias complexas, dispor o autoconhecimento, conservar boa memória, entre muitas outras capacidades.
Parece clichê o que escreverei aqui, mas, todos nós nascemos como uma folha em branco; ninguém nasce médico, empresário ou professor. Ao longo da vida, vamos recebendo estímulos, criando interesse por determinados assuntos e, assim, nos tornamos quem somos hoje. O nosso cérebro ainda é a única “máquina” que pensa e, de acordo com Pierluigi Piazzi - um grande escritor sobre o desenvolvimento da inteligência -, seria necessário 15.000 computadores (do ano de 2015) para reproduzir um único impulso eletroquímico do cérebro humano.
E se eu te contar que a inteligência - assim como talento, vocação, caráter e profissão - é uma habilidade que pode ser aprendida e desenvolvida ao longo da vida, você acredita?
Então, fica aqui comigo que já vou te apresentar cinco passos necessários para o desenvolvimento dessa soft skills.
Reprograme a sua mente
Sim! O primeiro passo é você reprogramar a sua mente e acreditar que é possível que uma pessoa neurologicamente saudável é totalmente capaz de desenvolver qualquer tipo de habilidade e competência. Sabe aqueles pensamentos que vêm à nossa mente, de repente, nos fazendo acreditar que nunca conseguiremos evoluir em determinado assunto ou em determinada habilidade? Como este: “Ai, nunca vou conseguir cursar alguma graduação na área de exatas, pois não tenho inteligência suficiente para isso!” ou este: “Nunca vou aprender a andar de skate!”. Quem nunca pensou algo assim? Posso afirmar, com minha experiência, que este passo é muitíssimo importante; eu era a pessoa que pensava como o primeiro exemplo, nunca me imaginava na área de exatas. Em todos os meus planos eu estava seguindo uma carreira na área de humanas. Quando parei para “reprogramar” minha mente e acreditar que eu era capaz, percebi que meus horizontes se expandiram de forma inenarrável.
O nosso cérebro é capaz de qualquer coisa; como escrevi mais acima, ele é a única “máquina” que pensa e, tudo que foi criado hoje, tecnologicamente falando, foi o cérebro de um homo sapiens - ser humano - quem criou. Não dê ouvidos a rótulos que foram dados durante a sua vida e, com isso, já dará um grande passo à frente.
Observe e selecione as melhores atividades
Evite atividades que possam ocasionar a estagnação ou até mesmo a regressão da sua inteligência.
Temos como exemplo a utilização de drogas que são permitidas, como: álcool, tabaco e ritalina. Como já é sabido, o uso prolongado destas, ocasionam danos permanentes ao nosso cérebro e nossa saúde em geral, além de refrear a celeridade e a perspicácia de nosso raciocínio, fazendo com que a deficiência mental se transforme numa deficiência neurológica irreversível. Não deve ser nada fácil se sacrificar tirando esses prazeres do nosso cotidiano, porém é muito importante aplicar, aos poucos, esses pequenos passos para que possamos contemplar resultados satisfatórios nas áreas onde fracassávamos anteriormente.
Outra atividade que, usada de maneira errada, acaba imbecilizando o nosso cérebro: televisão e redes sociais. Hoje, através destes meios de comunicação, temos acesso a milhares de informações diárias de qualquer lugar do mundo em segundos, e é muito importante que saibamos discernir o que realmente está sendo saudável para nutrir nossa mente. Algumas pesquisas relatam que a internet e as redes sociais viciam tanto
quanto drogas químicas. Já ouviu dizer que tudo em excesso faz mal? Adquirindo esses hábitos de forma excessiva e irresponsável acabamos deixando de lado algumas formas de lazer mais úteis, como a prática de esportes e a leitura, por exemplo. A falta do hábito regular de leitura ocasiona o analfabetismo funcional que, segundo o resultado publicado recentemente pelo Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf), está presente em 38% dos universitários do Brasil considerados analfabetos funcionais.
Estude de maneira produtiva
Muitas vezes imaginamos que para aprender algo é necessário estudar muito (por muitas horas) sobre determinado assunto de nosso interesse. E se eu te disser que não é bem assim? O que vai ser eficaz é a qualidade no tempo de estudo que você dedica àquele assunto e não a quantidade de horas. É muito importante, também, manter a constância: estudar pouco e todos os dias.
Vamos ver alguns exemplos diários: faculdade e/ou cursos. Qual o nosso intuito em nos matricularmos em um ensino superior ou em algum curso: somente pegar o diploma ou aprender e nos tornar mais inteligentes na área escolhida? Bom, vou supor que todos vão escolher a segunda opção. O pensamento errôneo de muitos estudantes é pensar em estudar somente para tirar a média e passar nas disciplinas para pegar logo o diploma; não pensam em aproveitar aquela oportunidade para, realmente, aprender sobre os assuntos. Isso acontece por enraizarem desde a infância um modo de estudar totalmente ineficaz, que é “estudar como todo mundo estuda”. O que é “estudar como todo mundo estuda”? Escrevi mais acima: estudar somente para tirar a média e passar nas disciplinas para pegar logo o diploma. Você já percebeu que tudo ao nosso redor evolui mais rápido, menos a sala de aula? Ela continua a mesma há muitos anos e, com isso, a maneira de como estudar também permanece a mesma aqui no Brasil. Então, para fixar: estudo não é questão de quantidade, é questão de qualidade!
Faça seu cérebro se exercitar
Assim como nosso corpo, o cérebro também precisa se exercitar diariamente (só que, logicamente, de forma mental). Como podemos fazer esse exercício mental? Buscando desafios e enfrentando-os. Você já passou por alguma situação onde foi muitíssimo difícil encontrar uma solução para ela, porém conseguiu? Certamente, após a resolução daquele problema, você deve ter sentido uma sensação enorme de realização, não é? Como: “Nossa! Foi difícil… chorei, sorri, mas consegui resolver esse problema!”. Isso é encarar um desafio.
Sempre que nos deparamos com alguma situação e temos como escolher entre uma maneira mais fácil - onde não faremos tanto esforço em resolver -, e outra maneira mais difícil - onde precisaremos realizar um maior esforço para resolver da melhor maneira possível -, opte por realizar a mais difícil, pois é com ela que você desenvolverá, de forma mais produtiva, a sua inteligência.
Algumas dicas fundamentais para uma boa “musculação mental” são os bons e velhos instrumentos como: palavras-cruzadas, quebras-cabeças, charadas, problemas matemáticos, livros de suspense e de histórias policiais, leituras em geral e etc.
Leia com frequência
Essa dica aqui já estamos cansados de ouvir, não é? E sim, a leitura vai ser sempre uma ótima maneira de desenvolvermos nossa inteligência, de melhorar nossas habilidades em escrita e na fala, além de muitos outros benefícios. A grande dificuldade está no fato das pessoas não terem prazer em ler, e isso está sendo ocasionado por dois principais fatores: falta de estímulos e preguiça mental.
Muitas das vezes, principalmente nas escolas, somos obrigados a ler livros - principalmente no ensino médio - que nunca, sequer, leríamos por livre e espontânea vontade, e tudo isso por exigência de um sistema educacional arcaico e falho. Isso acaba causando um certo repúdio nos indivíduos, fazendo com que eles percam a vontade de ler mesmo que seja por prazer. E se alguém que já não tem estímulo de leitura, passa por essa situação, acaba dificultando ainda mais a execução desta prática.
Eis a questão do que é mais fácil e divertido: rolar um feed do instagram cheio de novidades e informações a cada segundo onde não é necessário fazer seu cérebro trabalhar tanto, ou fazer sua mente se esforçar e se concentrar para ler um livro sem imagens? É aí que entra a famosa preguiça mental que, quando não exercitamos nosso cérebro diariamente, vai optar pela atividade que exige menos esforço. Não estou dizendo que é errado optar pelas redes sociais, TVs ou games; o problema é que, quando utilizado em excesso, acaba se tornando prejudicial à nossa mente, conforme vimos mais acima. Como cita o professor Pier: “Só escreve bem quem lê bem e só lê bem quem lê muito e só lê muito quem lê por prazer!”.
Se você quer descobrir o prazer de ler, serão necessários dois passos principais: dar uma reduzida nas telas que nos rodeiam e começar a buscar pelo livro que foi escrito para você. Sim, desses milhares de livros que foram escritos no mundo, pelo menos um deles foi escrito para você e é por eles que deverá buscá-lo. Como? Escolha qualquer livro (menos técnico) e comece a buscar. Essa busca pode ser curta ou longa, mas não desista de procurar; se o livro estiver chato, pare e comece outro.
E com essas dicas, encerro esse pequeno artigo mostrando que inteligência é algo, sim, que pode ser aprendido diariamente. É como uma escada: um passo de cada vez para não cansar, nem cair.
Quando nos tornamos cada vez mais inteligentes, além de termos sucesso em nossas vidas acadêmica e profissional, também teremos uma vida mais interessante e os saberes trarão mais sentido à nossa jornada. Super indico a leitura do livro: “Aprendendo inteligência” do professor Pierluigi Piazzi. Ele destrincha de forma bem ampla sobre esse assunto!
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Espero ter te ajudado com esse conteúdo e que você coloque em prática tudo o que aprendemos por aqui. Até breve!
2 Comments
Amei o texto. Transicionar a mente não sei uma tarefa fácil,mas entendo pois tbm passo por isso. Vc é muito dedicada e consciente das suas habilidades. Um grande bj.
Amei!!