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Você provavelmente já se deparou com o termo desenvolvedor “full stack” nas ofertas de vaga por aí, não é mesmo? Mas você sabe o que isso significa? Se essa é uma carreira que pode ser promissora para o futuro ou, simplesmente, que você se identifica e poderia ser feliz exercendo?
Respondemos essas dúvidas e explicamos tudo o que você precisa saber para trilhar seu caminho rumo a uma trajetória de sucesso como dev full stack a seguir. Vem com a gente conferir e descobrir mais essa possibilidade para você!
Quando pensávamos em desenvolvimento há alguns anos, tínhamos duas frentes de trabalho bem definidas: o front-end, parte visual do software, e o back-end, parte estrutural do software.
No entanto, com a tendência de formação generalista e o crescimento de demandas integradas e de profissionais multipotenciais, a abordagem full stack passou a ser adotada por muitos devs e buscada por muitas empresas e recrutadores.
Um desenvolvedor full stack, portanto, é aquele profissional que domina as duas pontas do desenvolvimento, o front e o end, e consegue transitar entre elas dependendo da necessidade de seus projetos, parceiros ou empresa contratante.
Legenda: Todo bom profissional precisa contar com soft skills em seu currículo. | Imagem: Unsplash
Todo bom profissional precisa contar com soft skills em seu currículo, mas no caso do dev full stack ele também precisa ter habilidades técnicas amplas para poder enfrentar as responsabilidades das diferentes etapas do desenvolvimento e trabalhar nas duas áreas do desenvolvimento web:
O front-end é a linha de frente e envolve tudo o que aparece para o usuário, ou seja, são projetos de interfaces gráficas e de elementos interativos (layouts, textos, botões, campos, formulários).
Nessa área, o dev precisa dominar linguagens de marcação (HTML, CSS) e outras ligadas à interface, como JavaScript; além de ter noções de frameworks, ergonomia, design e experiência do usuário.
No back-end temos os “bastidores” dos softwares, mas sem essa parte estrutural, o sistema simplesmente não sai do papel. Os devs precisam programar, codar, testar e garantir as integrações dos bancos de dados e a manutenção dos servidores.
Nesse sentido, o back envolve mais linguagens e questões mais complexas e desafiadoras que o front, mas também possui um grande valor no mercado.
Além de querer trabalhar com tecnologia e ter conhecimentos técnicos específicos, o desenvolvedor full stack tem em seu perfil características como:
Legenda: A demanda do mercado de tecnologia é gigante e cada vez maior. | Imagem: Unsplash
A demanda do mercado de tecnologia é gigante e cada vez maior. Pensando em profissionais que são versáteis para atender demandas de front e de back-end, as oportunidades são ainda mais amplas.
Agora, se por um lado não faltam vagas, também existe uma lacuna de profissionais realmente capacitados para preencher todas elas. Isso significa que se você se dedicar em se tornar um profissional de alto nível e com uma abordagem full stack, não faltarão boas ofertas na sua trajetória, em pequenas e grandes empresas, dentro e fora do país.
Além disso, como full stack também existe a possibilidade de você desenvolver uma carreira autônoma, desenvolvendo sistemas para o cliente final e colocando em prática o seu espírito empreendedor, se isso for algo que dá match com o seu perfil.
Uma dúvida comum é sobre a diferença entre o trabalho de um full stack e um engenheiro de software, mas enquanto o engenheiro atua na construção do alicerce dos programas e na sua manutenção o dev full stack executa diretamente a parte visual e funcional de aplicações. Eles podem até atuar juntos em um mesmo projeto, mas têm focos distintos.
Além disso, um engenheiro de software costuma possuir um curso de formação específico e formal, enquanto o desenvolvedor full stack pode ter o título e chegar a níveis avançados de atuação de forma autodidata e formações em cursos livres.
O salário de um desenvolvedor full stack vai depender muito do porte da empresa e da região em que ela está localizada, porém o padrão de remuneração dos profissionais com essa especialidade costuma ser competitivo mesmo para os salários mais iniciais. A média costuma variar entre R$5.000 e R$15.000.
Legenda: É um desafio e tanto se tornar um dev full stack, o qual exige muito estudo e esforço. | Imagem: Unsplash
É um desafio e tanto se tornar um dev full stack, o qual exige muito estudo e esforço. Se você ficou interessado em investir nessa carreira, aqui vão os caminhos das pedras para concretizar esse desejo:
É importante lembrar que o básico não vai te levar muito longe, então, não dá para se contentar apenas com as linguagens que todo mundo sabe e não investir seu tempo para aprender sobre frameworks, mobile, UX, infraestrutura e outras ferramentas e áreas que podem agregar no seu currículo e na prática da profissão.
O conhecimento técnico é essencial, mas ele não é o único tipo de habilidade necessário para uma carreira de sucesso. Sem uma boa comunicação, um mindset de liderança, resiliência, flexibilidade, organização, capacidade analítica, colaboração e inteligência emocional você não conseguirá chegar até os recrutadores, clientes e gestores de forma efetiva, muito menos se manter e agregar nos times.
Além de investir em soft skills e habilidades técnicas, vale desenvolver noções em outras áreas do conhecimento, como negociação, gestão de projetos e qualquer outro nicho que você tiver interesse em buscar oportunidades.
Todos esses passos são indispensáveis para se destacar, mas o mais importante mesmo é começar e garantir que o seu primeiro passo seja firme e certeiro. Para isso, você pode contar com a nossa ajuda, afinal, somos a Casa do Desenvolvedor. No nosso curso básico para devs você vai aprender o beabá da área e ficar pronto para iniciar sua jornada para se tornar o melhor full stack que você puder ser!
E aproveite também para se juntar ao nosso fórum, onde trocamos conhecimento e experiências valiosas para quem está começando na área e quer construir uma carreira memorável!