Inovação - O passo a passo para sua empresa começar a inovar!

Inovação – O passo a passo para sua empresa começar a inovar

Inovação: O passo a passo para sua empresa começar a inovar

O fato é que a inovação existe desde os primórdios da humanidade, mas será que inovar é sempre fazer algo grandioso? Venha descobrir neste artigo!

Tempo de Leitura: 6 minutos

Grandes feitos da humanidade, como a criação do primeiro veículo movido à gasolina na Alemanha, em 1885, ou o primeiro computador feito nos EUA, em 1947, além de tantas outras inovações, mudaram para sempre nossas vidas.

A forma como trabalhamos, compramos, socializamos e vivemos, mudou ao longo do tempo e tem se transformado ainda mais na era digital.

O fato é que a inovação existe desde os primórdios da humanidade, das ferramentas rupestres à tecnologia mobile. Arrisco dizer, inclusive, que a humanidade existe graças a nossa capacidade nata de inovar.

Olhando para tudo isso é fácil identificar que a inovação está presente em nossas vidas, mas será que inovar é sempre fazer algo grandioso? Vamos falar um pouco sobre esse conceito!

Conheça nosso manifesto

O que é Inovação?

Inovação significa criar algo novo ou melhorar algo existente, basicamente. Mas se procurarmos o termo no dicionário, encontraremos algumas definições complementares, como, por exemplo, no dicionário Michaelis, onde inovação aparece como tudo o que é novidade, coisa nova. Ou no dicionário Priberam, cuja definição do termo inclui o desenvolvimento e uso de novos produtos, métodos ou conceitos. 

São diferentes visões, mas com o mesmo sentido: inovar é mudar.

E agora que estamos alinhados sobre o que é inovação, é hora de nos aprofundarmos em como ela pode acontecer nas empresas.

A inovação nas empresas

Dentro das organizações, muitas são as formas de inovar, afinal, cada empresa possui uma realidade diferente, com suas particularidades, cultura e processos. Algumas possuem áreas específicas de pesquisa e desenvolvimento (P&D), responsáveis por melhorar os produtos existente e desenvolver novos. São muito comuns em indústrias, por exemplo.

Outras, não possuem áreas responsáveis, mas cada setor possui autonomia para inovar de acordo com suas necessidades.

Há, ainda, empresas que preferem centralizar essas ações em laboratórios de inovação, onde um grupo específico de pessoas, processos e ferramentas existem para apoiar essas ações e garantir o aumento ou aprimoramento do portfólio de produtos e serviços.

Além daquelas onde a inovação é responsabilidade de uma ou duas pessoas, normalmente sócias fundadoras.

Cada uma ao seu modo, mas cientes da importância que a inovação tem para a continuidade de seus negócios. Não existe certo ou errado, mas existe o desejo comum em inovar.

Falando um pouco agora sobre as empresas do setor de tecnologia, a inovação tem frenquentemente se dado das seguintes formas: 

Inovação Fechada:

Esse tipo de inovação têm seus projetos desenvolvidos internamente, sem a colaboração de outros agentes do mercado, como universidades e startups, por exemplo. Nela, a tecnologia, know-how e todo o desenvolvimento é feito pela própria empresa.

Vantagens: 

  • Não há dependência do conhecimento externo;
  • Existe total controle dos processos;
  • Gera Propriedade Intelectual;
  • Produtos e Serviços serão exclusividade da empresa.

Desvantagens:

  • O time pode não ter todos os profissionais que deveria para aquele projeto;
  • Maior investimento;
  • Maior risco, já que não há apoio de outros agentes;
  • O processo é mais lento.

Inovação Aberta:

Nesse modelo, as empresas buscam parceiros externos para inovar, seja com produtos ou serviços complementares, ideias já existentes, processos executados por eles, parcerias para o desenvolvimento do projeto, entre diversas outras possibilidades.

Aqui, os parceiros podem ser universidades, startups, pesquisadores, eventos como hackatons e até mesmo os próprios clientes.

Vantagens:

  • Acesso a diferentes ideias, processos e rotinas;
  • Maior velocidade de execução;
  • Aprendizagem para o time interno;
  • Maior possibilidade de diversificação.

Desvantagens:

  • Maior dependência do conhecimento externo;
  • Menor controle sobre o projeto;
  • Maior custo de implementação;
  • Dependência do comprometimento do parceiro;
  • Pode não gerar propriedade intelectual.

Além dessas formas, a inovação também pode ser:

Inovação Disruptiva:

Quando transforma nossa forma de fazer algo ou usar determinado produto ou serviço, de modo que a forma anterior se torna obsoleta ou até insignificante. É o caso de inovações como o Uber, Netflix, Airbnb e Spotify.

Na inovação disruptiva conseguimos agregar mais valor e podemos revolucionar o mercado.

Inovação Incremental:

Melhorias e aperfeiçoamentos são feitos em produtos e serviços existentes, de modo a melhorar sua usabilidade, disponibilidade e atratividade. São pequenas mudanças que geram grande valor, atualizando algo já existente. Como, por exemplo, podemos citar um ERP, que incrementa pequenas inovações para gerar ainda mais valor aos seus clientes e facilitar a execução de algumas atividades que já eram feitas manualmente, como, por exemplo, automatização para geração de documentos fiscais, conciliação de transações com pix, oferta de certificados digitais, entre muitas outras possibilidades.

Já deu para perceber que são diversas as formas de inovar e os exemplos acima são apenas algumas delas. Mas mais que entender essas formas, é preciso conhecer ferramentas que facilitem esse processo. Vamos falar um pouco sobre algumas delas.

Ferramentas para inovação

Para colocar em prática qualquer tipo de inovação é preciso planejar, estudar e executar. Para isso, existem diversas ferramentas que tem apoiado empresas de todo o mundo nessa jornada. Algumas delas são:

Design Thinking:

Essa ferramenta facilita a criação através da colaboração, com foco no usuário, ou seja, quem vai utilizar o produto ou serviços. Para utilizá-la em seu processo de inovação, é importante seguir algumas etapas. A primeira delas é a Imersão, onde o problema será explorado e oportunidades serão mapeadas. Depois disso vem a etapa de análise, onde será possível compreender se aquilo é de fato um problema e porque ele ocorre. Tendo isso feito, entramos na fase de Ideação, onde as ideias para solucionar o problema serão desenhadas. É preciso criatividade! E por fim, a prototipagem, onde se faz todo o protótipo da solução, para poder ser testada e ajustada, até que se chegue em uma versão ideal.

Benchmarking:

As práticas de inovação que estão acontecendo no seu segmento podem ser uma forte fonte de inspiração para sua empresa. Isso não significa que você vai copiá-las, afinal, plágio é crime, mas você pode, sim, se inspirar em seus concorrentes para inovar de forma mais segura. E não somente em concorrentes, vale lembrar que empresas de segmentos diferentes podem apresentar soluções, que adaptadas, funcionariam muito bem para o seu negócio. Benchmarking é basicamente isso: inspirar-se.

Brainstorming:

A famosa Tempestade de Ideias, como é conhecida em sua tradução, é uma ferramenta excelente para que um grupo de pessoas, sejam eles colaboradores, sócios, estudantes ou uma mistura deles, possam se reunir para trazer e discutir ideias e soluções inovadoras para sua empresa. Quanto mais multidisciplinar for esse grupo, mais rica essa geração de ideias e maior a chance de encontrar uma solução real para os problemas que estão sendo explorados. Quem nunca teve ideias incríveis quando estava reunido com um grupo de amigos confraternizando? E quando, na hora do cafezinho, o time consegue pensar em algo excelente para o negócio? Não é atoa que surgem inovações nesses momentos, porque pensar em grupo faz a diferença. Faça isso de forma organizada e planejada e terá resultados ainda melhores.

Canvas:

Em suas infinitas variações (Business, Lean, Project, entre outras), o Canvas é um ferramenta muito usada globalmente para planejar e definir modelos de negócios. Nela, é possível estruturar de maneira clara os elementos estratégicos necessários para compor um negócio. Esses elementos são: 

  • Proposta de valor;
  • Segmentos de clientes; 
  • Canais;
  • Relacionamento com clientes;
  • Atividades-chave;
  • Recursos-chave;
  • Principais parceiros;
  • Estrutura de custos;
  • Fluxos de receita.

Quer entender como você pode aplicá-lo? O vídeo abaixo pode te ajudar:

E por fim, para encerrar nossos exemplos de ferramentas para inovar, temos o MVP.

MVP:

Em português significa Mínimo Produto Viável, e como o próprio nome diz, é o que uma solução pode ter minimamente para poder ser testada. 

Não é preciso esperar que um produto fique 100% pronto para que se possa lançá-lo no mercado. É possível testar sua viabilidade e potencial através de um MVP funcional, e assim, conseguir coletar feedbacks e informações importantes que vão apoiar nos próximos passos do seu desenvolvimento. Cada empresa e cada solução vai demandar um MVP diferente, não existe um modelo pronto a ser seguido aqui.

Vimos que a inovação pode acontecer de diversas formas e que não precisa ser de um jeito ou de outro para ser bem feita. Mais importante que o “como”, é o “quando”. Inovar precisa ser algo constante no dia-a-dia do seu negócio e é por isso que ferramentas bem estruturadas podem ajudar muito nesse processo.

Algo que também é primordial para inovar é a Cultura de Inovação e para finalizar esse artigo quero tratar um pouco esse tema.

Cultura de inovação

A Cultura de Inovação tem sido algo muito falada no mundo corporativo, pois o ambiente e as ferramentas são importantes para a inovação, mas sem o engajamento das pessoas, nada disso importa, não é mesmo?

Motivar a criatividade e apoiar a geração de ideias deve estar presente no dia-adia de todos na empresa. O pensamento inovador precisa ser um hábito para acontecer de forma natural e frequente. Cultura de inovação é isso: dar condições para que a inovação seja um hábito do seu time. Esteja aberto a ouvir seus talentos e a facilitar a geração de ideias internas.

Quer levar mais inovação para sua Software House? Conheça agora o SpeedLab - Laboratório de Inovação da TecnoSpeed, clique no botão abaixo:

Bem, tratamos ao longo desse artigo algumas formas de inovar e exemplos de ferramentas que podem ser utilizadas para isso.

Além disso, propiciar ao seu time um ambiente aberto para inovações vai ajudar na criação de uma cultura na sua empresa, e com ela, inovar vai ser cada vez mais constante e relevante.

Espero que este artigo consiga te ajudar a dar o primeiro passo para inovar de forma mais constante e organizada.

Lembre-se: comece com o que dá! Seja integrando alguma ferramenta pronta ao seu software, ou lançando no mercado um MVP do seu produto. O mais importante é começar, pois a continuidade do seu negócio depende disso!

Estela Teodoro
Estela Teodoro
Analista de Negócios no Laboratório de Inovação da Tecnospeed, especialista em Inteligência Comercial e apaixonada por tecnologia e inovação.

1 Comment

  1. Luana Borges disse:

    Excelente conteúdo, leitura leve e com uma explicação excelente do que é inovar! Gosto dessa definição e olhar referente a inovação. Inovação pode ser simples e qualquer um pode inovar.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Pular para o conteúdo