Desenvolvedor Full Stack: tudo sobre essa carreira!

Desenvolvedor Full Stack: tudo o que você precisa saber sobre essa carreira.

Desenvolvedor Full Stack: tudo o que você precisa saber sobre essa carreira
 

Descubra o que significa full stack, o que esse tipo de dev faz, o perfil, mercado e salário dessa área, e o que fazer para construir sua carreira nela.

 

Tempo de Leitura: 5 minutos

Você provavelmente já se deparou com o termo desenvolvedor “full stack” nas ofertas de vaga por aí, não é mesmo? Mas você sabe o que isso significa? Se essa é uma carreira que pode ser promissora para o futuro ou, simplesmente, que você se identifica e poderia ser feliz exercendo?

Respondemos essas dúvidas e explicamos tudo o que você precisa saber para trilhar seu caminho rumo a uma trajetória de sucesso como dev full stack a seguir. Vem com a gente conferir e descobrir mais essa possibilidade para você!

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O que é e como ser um dev full stack?

Quando pensávamos em desenvolvimento há alguns anos, tínhamos duas frentes de trabalho bem definidas: o front-end, parte visual do software, e o back-end, parte estrutural do software.

No entanto, com a tendência de formação generalista e o crescimento de demandas integradas e de profissionais multipotenciais, a abordagem full stack passou a ser adotada por muitos devs e buscada por muitas empresas e recrutadores. 

Um desenvolvedor full stack, portanto, é aquele profissional que domina as duas pontas do desenvolvimento, o front e o end, e consegue transitar entre elas dependendo da necessidade de seus projetos, parceiros ou empresa contratante.

Quais são as responsabilidades do desenvolvedor full stack e o que é preciso saber?

Todo bom profissional precisa contar com soft skills em seu currículo, mas no caso do dev full stack ele também precisa ter habilidades técnicas amplas para poder enfrentar as responsabilidades das diferentes etapas do desenvolvimento e trabalhar nas duas áreas do desenvolvimento web:

Front-end

O front-end é a linha de frente e envolve tudo o que aparece para o usuário, ou seja, são projetos de interfaces gráficas e de elementos interativos (layouts, textos, botões, campos, formulários). 

Nessa área, o dev precisa dominar linguagens de marcação (HTML, CSS) e outras ligadas à interface, como JavaScript; além de ter noções de frameworks, ergonomia, design e experiência do usuário.

Back-end

No back-end temos os “bastidores” dos softwares, mas sem essa parte estrutural, o sistema simplesmente não sai do papel. Os devs precisam programar, codar, testar e garantir as integrações dos bancos de dados e a manutenção dos servidores. 

Nesse sentido, o back envolve mais linguagens e questões mais complexas e desafiadoras que o front, mas também possui um grande valor no mercado.

Principais perfis do dev full stack

Além de querer trabalhar com tecnologia e ter conhecimentos técnicos específicos, o desenvolvedor full stack tem em seu perfil características como:

  • curiosidade e sede de conhecimento, para nunca se acomodar e se manter relevante diante do mercado; 
  • proatividade e senso crítico, para identificar problemas, tomar decisões e sugerir as melhores soluções dentro dos projetos em que está inserido;
  • multidisciplinaridade, pois não dá para ser full stack sem ter múltiplos interesses e a habilidade de coordenar diferentes habilidades e aprendizados;
  • sociabilidade e comunicação, para lidar com pessoas de várias áreas e coordenar demandas do atendimento, do suporte, do comercial, da sua própria equipe e, às vezes, até do cliente.

Como é o mercado de trabalho para um dev full stack?

A demanda do mercado de tecnologia é gigante e cada vez maior. Pensando em profissionais que são versáteis para atender demandas de front e de back-end, as oportunidades são ainda mais amplas.

Agora, se por um lado não faltam vagas, também existe uma lacuna de profissionais realmente capacitados para preencher todas elas. Isso significa que se você se dedicar em se tornar um profissional de alto nível e com uma abordagem full stack, não faltarão boas ofertas na sua trajetória, em pequenas e grandes empresas, dentro e fora do país. 

Além disso, como full stack também existe a possibilidade de você desenvolver uma carreira autônoma, desenvolvendo sistemas para o cliente final e colocando em prática o seu espírito empreendedor, se isso for algo que dá match com o seu perfil.

Full Stack vs Engenheiro de Software

Uma dúvida comum é sobre a diferença entre o trabalho de um full stack e um engenheiro de software, mas enquanto o engenheiro atua na construção do alicerce dos programas e na sua manutenção o dev full stack executa diretamente a parte visual e funcional de aplicações. Eles podem até atuar juntos em um mesmo projeto, mas têm focos distintos.

Além disso, um engenheiro de software costuma possuir um curso de formação específico e formal, enquanto o desenvolvedor full stack pode ter o título e chegar a níveis avançados de atuação de forma autodidata e formações em cursos livres.

Quanto ganha um desenvolvedor full stack

O salário de um desenvolvedor full stack vai depender muito do porte da empresa e da região em que ela está localizada, porém o padrão de remuneração dos profissionais com essa especialidade costuma ser competitivo mesmo para os salários mais iniciais. A média costuma variar entre R$5.000 e R$15.000.

Passos para se tornar um dev full stack

É um desafio e tanto se tornar um dev full stack, o qual exige muito estudo e esforço. Se você ficou interessado em investir nessa carreira, aqui vão os caminhos das pedras para concretizar esse desejo:

Vá além do básico

É importante lembrar que o básico não vai te levar muito longe, então, não dá para se contentar apenas com as linguagens que todo mundo sabe e não investir seu tempo para aprender sobre frameworks, mobile, UX, infraestrutura e outras ferramentas e áreas que podem agregar no seu currículo e na prática da profissão.

Invista em soft skills

O conhecimento técnico é essencial, mas ele não é o único tipo de habilidade necessário para uma carreira de sucesso. Sem uma boa comunicação, um mindset de liderança, resiliência,  flexibilidade, organização, capacidade analítica, colaboração e inteligência emocional você não conseguirá chegar até os recrutadores, clientes e gestores de forma efetiva, muito menos se manter e agregar nos times.

Passeie por outras áreas

Além de investir em soft skills e habilidades técnicas, vale desenvolver noções em outras áreas do conhecimento, como negociação, gestão de projetos e qualquer outro nicho que você tiver interesse em buscar oportunidades.

Comece já e com um bom alicerce

Todos esses passos são indispensáveis para se destacar, mas o mais importante mesmo é começar e garantir que o seu primeiro passo seja firme e certeiro. Para isso, você pode contar com a nossa ajuda, afinal, somos a Casa do Desenvolvedor. No nosso curso básico para devs você vai aprender o beabá da área e ficar pronto para iniciar sua jornada para se tornar o melhor full stack que você puder ser!

E aproveite também para se juntar ao nosso fórum, onde trocamos conhecimento e experiências valiosas para quem está começando na área e quer construir uma carreira memorável!

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1 Comment

  1. Olá, O texto é muito bom. Penso, que poderia ter sido abordado um pouco sobre as linguagens de programação que compõem o universo do desenvolvedor full stack. Atualmente estou migrando de área de trabalho. Originalmente sou da área de Letras, mas com uma segunda graduação, Redes de Computadores, passei a atuar em Ti, assim, passei a trabalhar no desenvolvimento front end e back end. Áreas apaixonantes.

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