Metas SMART: o que são, quais suas vantagens e exemplos.

Metas SMART: como utilizar essa metodologia para garantir o sucesso da sua Software House

Metas SMART: como utilizar essa metodologia para garantir o sucesso da sua Software House

Já ouviu falar em metas SMART? Esse sistema é perfeito para direcionar o planejamento estratégico do seu negócio. Confira, entenda e aplique por aí!

Tempo de Leitura: 4 minutos

 

A definição e acompanhamento de metas é parte essencial da gestão empresarial. O primeiro passo, no entanto, é saber como elaborar metas para que elas sejam relevantes e gerem o resultado esperado. Dentro disso, já ouviu falar em metas SMART?

Essa é uma metodologia voltada exatamente para este objetivo: elaborar metas factíveis e pertinentes. A partir dela, a gestão de desempenho se torna mais inteligente e eficiente, pois o trabalho ganha clareza e propósito.

Vamos, então, conhecer o conceito das metas SMART mais profundamente, sua importância, pontos de vantagem e exemplos de aplicação? É só continuar a leitura até o final!

Conheça nosso manifesto

O que são metas SMART? 

O conceito de metas SMART é um sistema de elaboração de metas que tem como intuito simplificar e otimizar o processo de planejamento, visualização e aplicação de objetivos. Em outras palavras, essa metodologia permite direcionar o modo de pensar metas, a partir de etapas e parâmetros bem definidos.

Entrando em mais detalhes, SMART é na verdade um acrônimo para os cincos critérios que devem ser levados em conta para elaborar uma meta:

  • S: Specific ou específicas
  • M: Measurable ou mensuráveis
  • A: Attainable ou atingíveis
  • R: Relevant ou relevantes
  • T: Time based ou temporais

Falaremos sobre cada um desses elementos mais adiante, no entanto, vale citar também a curiosidade de que os critérios do método formem a palavra inglesa "smart", que quer dizer inteligente. O que, sem dúvidas, não é mera coincidência, mas, sim, uma decisão criativa e sagaz.

Também é interessante conhecermos a origem dessa sistematização. Ela foi desenvolvida pelo executivo e escritor George Doran e difundida através de seu artigo “There’s a S.M.A.R.T. way to write management’s goals and objectives” (“Há um jeito mais inteligente de escrever metas e objetivos de gestão”, traduzindo livremente).

Além de discutir os desafios de se estabelecer metas assertivas, principalmente devido ao excesso de informações, ele propôs os critérios que já citamos e que você conhece em mais detalhes a seguir:

S de Específica (Specific)

Uma boa meta é, em primeiro lugar, específica. Quanto mais, melhor. Isso porque o detalhamento traz clareza para o objetivo e o processo até ele. As metas “aumentar o lucro” ou “elevar a satisfação do consumidor”, por exemplo, podem ser interpretadas de inúmeras maneiras diferentes. Afinal, elas são genéricas, pouco específicas, percebe?

Então, na hora de definir uma meta, não economize nos detalhes e pense:

  • Qual o objetivo que se pretende alcançar?
  • Quem é o responsável direto por ele?
  • Quem mais estará envolvido?
  • Por que ela é importante?
  • Qual o rumo das ações para cumprimento da meta?
  • Qual é o marco que definirá que ele foi alcançado?

Tudo isso para que o resultado seja mais claro e as ações cabíveis para se atingir a meta também.

M de Mensurável (Measurable)

É muito difícil gerenciar aquilo que não é medido. Por isso, as metas devem ter um parâmetro de medida e acompanhamento. Pode ser um valor monetário, um prazo, uma porcentagem ou qualquer outra evidência concreta do progresso da meta.

Aqui, vale lembrar o quão amplo é o universo dos dados quantitativos e qualitativos, dos KPI e métricas. É preciso buscar os melhores indicadores para cada um de seus objetivos e fazer adaptações para aprimorar o monitoramento.

A de Atingível (Attainable)

Além de específicas e mensuráveis, as metas também precisam ser atingíveis, ou seja, realistas. De nada adianta estabelecer uma meta que fica bonita no papel, mas não é factível, na prática. 

É claro que a ideia não é subestimar a capacidade do seu time ou negócio, mas encontrar um equilíbrio entre ambição e pé no chão. Metas ousadas são desafiadoras, mas metas impossíveis são como um incentivo para nem tentar.

R de Relevante (Relevant)

Outro ponto crucial é a relevância da meta. Ela precisa gerar valor para o negócio e fazer sentido para aqueles que precisarão investir esforço para que ela seja atingida. 

Sem isso, será muito mais desafiador manter a motivação dos colaboradores e realmente tirar o objetivo do papel. Ou, então, mesmo que a meta seja atingida, ela não trará um impacto significativo e aquela sensação de que valeu a pena. 

T de Temporal (Time based)

Por último, um fator que se conecta com vários dos anteriores é o aspecto temporal da meta. Uma meta sem prazo para ser completada abre brecha para procrastinação e desmotivação, afinal, ela perde força e clareza.

Isso se conecta com a especificação e mensuração da meta, que já citamos ali em cima. Portanto, tenha sempre o cuidado de estabelecer um cronograma ou, ao menos, um prazo final para acompanhar seus objetivos. Este prazo também precisa ser viável/atingível e relevante, ainda que não possa ser adaptado conforme necessário.

Por que utilizar metas SMART? Qual a sua importância?

As metas SMART trazem foco, transparência e direcionamento para o planejamento e cumprimento de objetivos. Utilizá-las é uma forma muito mais organizada e inteligente de traçar planos. E isso é importante para ganhar tempo e assertividade, e garantir que essa otimização se expanda para os outros aspectos da gestão. 

Quais são as vantagens de se utilizar as metas SMART?

As metas SMART são sinônimo de eficiência. Elaborar objetivos fica mais fácil e efetivo, bem como a comunicação, o acompanhamento e o planejamento de ações visando a meta. 

Tudo isso se reflete em mais resultados para a organização, seja em forma de lucro, alcance, retenção de talentos, fidelização, entre outros benefícios.

Metas SMART na prática

Confira alguns exemplos de metas SMART para a sua Software House:

Reduzir a taxa de retrabalho em 12% dentro de 6 meses

  • S: estabelece a métrica e o percentual exato da redução desejada
  • M: pode ser medida a partir de métricas de retrabalho/refação
  • A: é motivadora e, ao mesmo tempo, realista
  • R: uma menor taxa de retrabalho representa mais satisfação, qualidade no produto e tempo e tranquilidade para o time de desenvolvimento
  • T: há um prazo limite para o cumprimento do objetivo

Manter no mínimo 10h de capacitação individual por mês

  • S: estabelece o parâmetro, a quantidade de horas e a frequência do objetivo
  • M: pode ser medida facilmente a partir da contagem de horas de capacitação cumprida por cada colaborador mensalmente
  • A: é motivadora e, ao mesmo tempo, realista
  • R: é uma métrica que promove o desenvolvimento individual e enxerga nisso uma vantagem para a organização
  • T: apesar de ser uma meta constante, há parâmetros temporais para o cumprimento

Viu só como na prática não é tão complicado? Todos os fatores estão interligados e dizem respeito a estabelecer planos detalhados e viáveis.

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Karina Harumi
Karina Harumi
UX Designer, Analista SEO e Analista WEB na TecnoSpeed e Casa do Desenvolvedor, focada em experiência do usuário e performance. Uma boa experiência é tudo. ♡

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