Saiba o que é inovação, seus tipos, sua relação com a tecnologia e como aplicar esse conceito agora e no longo prazo para sua empresa ter sucesso!
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Como anda o mindset de inovação da sua empresa? Esse é um grande desafio dentro dos negócios, principalmente no mercado de tecnologia, em que é preciso estar sempre um passo à frente.
No entanto, para inovar em qualquer segmento ou nível é necessário muito mais do que criatividade e visão. A inovação depende de um ambiente propício para ela acontecer e realmente sair do papel. Caso contrário, as ideias ficam apenas no campo da imaginação.
Ou seja, não basta pensar de forma inovadora, deve-se cultivar essa cultura e agir. E é exatamente sobre isso que falaremos neste artigo!
Então, se você quer conhecer mais a fundo o conceito de inovação, seus tipos e aplicação na tecnologia, como a mente inovadora muda com as gerações e como criar uma cultura inovadora na sua empresa, acompanhe a leitura até o final.
O que é Inovação?
O objetivo principal da inovação é gerar mudanças e benefícios. Ninguém inova sem uma expectativa de melhoria e não existe inovação sem modificação. Com isso em mente, é possível conceituar e começar a entender o que é inovação.
Inovação é movimento, estratégia, oportunidade. Inovação é criar algo novo, mas também repensar e adaptar o que já existe.
Ela pode se concretizar de diversas formas: produtos, serviços, ferramentas, processos, negócios, conceitos e modos de pensar. E ser cultivada em múltiplos “terrenos”: empresas de diferentes segmentos e porte, numa perspectiva macro ou em demandas bastante específicas.
Além disso, inovações costumam surgir a partir das necessidades e jornadas individuais de cada organização, mas são impulsionadas por fatores externos. Demandas e tendências do mercado, avanços tecnológicos e mudanças sociais e culturais, por exemplo.
Por isso, não há uma única forma de inovar ou um único tipo de inovação. É possível inovar de diferentes maneiras, em diferentes níveis. Para facilitar o entendimento dessa prática, a inovação pode ser dividida em três diferentes tipos: inovação disruptiva, radical e incremental.
Cada um desses tipos tem suas características e gera diferentes impactos. A seguir, falamos em mais detalhes sobre eles e discutimos sobre sua incidência e valor dentro dos negócios.
Inovação Disruptiva
A inovação disruptiva é a forma de inovação que quase todo mundo idealiza quando esse assunto é colocado à mesa. Ela diz respeito às ideias que desafiam e rompem com os padrões existentes, criam novos mercados e transformam comportamentos.
Ou seja, é a categoria das ideias novas e revolucionárias. Por isso, também é a menor dentre as três, pois inovações disruptivas são mais difíceis de serem desenvolvidas. Dois exemplos relevantes e fáceis de entender são o Google e a Netflix.
Inovação Radical
A inovação radical trata de uma mudança significativa em algum produto, serviço ou processo e, geralmente, gera uma nova categoria dentro de um mercado pré-existente. Portanto, uma inovação radical envolve reconhecer e explorar oportunidades ainda não percebidas por outras empresas.
Podemos tomar como exemplos o Airbnb, o Nubank e também a TecnoSpeed, em nosso posicionamento como uma empresa que desenvolve softwares para desenvolvedores e software houses.
Inovação Incremental
Por fim, temos a inovação incremental, que à primeira vista não tem um impacto tão grande, por se tratar de pequenas melhorias, complementos para produtos, serviços ou processos existentes. Entretanto, essa abordagem de inovação é a base para as demais e o que faz qualquer negócio continuar operando dia após dia.
A inovação incremental acontece na rotina, aos poucos e de forma contínua, e é guiada pela busca por qualidade, produtividade e eficiência. No fim das contas, ela é o tipo mais comum e talvez o mais importante de ser cultivado em cada profissional, gestor e empreendedor.
Isso porque ela garante muito mais espaço para a ação e, assim como falamos no início, a prática é uma parte crucial da inovação. A inovação incremental é capaz de gerar mudanças reais no dia a dia e no futuro das organizações. E, por isso, merece que nós voltemos nossos olhos para ela, valorizando, buscando e internalizando-a.
Gerações x Expectativas
Inovar é necessário para fugir da estagnação, para se diferenciar, desenvolver melhores soluções e obter melhores resultados. Por outro lado, o processo da inovação nem sempre, ou melhor, quase nunca é fácil. Ele pode ser, às vezes, até doloroso. Contudo, o retorno geralmente vem em forma de sucesso e crescimento para quem se propõe a enfrentá-lo.
Essas são verdades universais sobre a inovação, mas, para além delas, é fundamental conhecer e considerar as mudanças no pensamento inovador ao longo dos anos. Afinal, a inovação acompanha e muda com as gerações, e é preciso uma adaptação de expectativas e comportamentos para seguir nesse mesmo sentido.
Quem não viu toda a discussão que aconteceu em torno do termo “cringe”? Esse foi um exemplo bastante claro de como as gerações pensam, agem e consomem diferente umas das outras.
Um cliente da geração baby boomers – nascidos entre 1960 e 1970 – conheceu um mundo radicalmente diferente do que hoje os jovens e crianças da geração Z e Alpha estão experienciando.
Então, como esses públicos não terão demandas, necessidades e prioridades completamente distintas? E como é possível inovar sem considerar essas expectativas? A resposta é bastante simples: não é.
Tecnologias Inovadoras
Um fato sobre a nossa realidade é que os ciclos de inovação estão cada vez mais curtos. Diante de tantas possibilidades e dados disponíveis no modo de vida atual, o ritmo com que as coisas mudam tem sido acelerado.
Isso torna as inovações e tecnologias mais voláteis e o processo de adaptação a elas ainda mais desafiador. E os negócios e profissionais que não estão atentos a essa movimentação ficam sujeitos a serem superados e substituídos.
Em questão de pouco mais de uma década, modelos inteiros de negócio e vida podem ser extintos. Isso acontece desde o início da história humana. E a previsão é que esse intervalo seja cada vez menor, de décadas para anos, meses e assim por diante.
Na prática, isso significa que as vantagens competitivas geradas por tecnologias inovadoras tendem a ser neutralizadas em muito menos tempo hoje do que em períodos anteriores.
Há muito mais concorrência, informação e recursos tecnológicos atualmente, mas algumas empresas ainda sofrem para operar de forma inovadora e ágil. Isso é um problema, ao passo que, sem um mindset de inovação, fica muito mais difícil atingir as expectativas dos consumidores e se manter relevante no mercado.
Por outro lado, também é importante entender que inovação não precisa ser sinônimo de investimento, maquinários, inteligência artificial e outros recursos modernos e elaborados. Os conceitos de tecnologia e de inovação são bem mais amplos que isso e têm mais a ver com eficiência do que com a técnica, meio ou aparelhagem.
Como, então, considerar tais desafios e pontos, e inovar dentro desse contexto de alta aceleração e competitividade? Talvez você não se surpreenda ao saber que a resposta está nas pessoas.
Tecnologia para atender pessoas
Primeiro, é preciso entender e internalizar a ideia de que a tecnologia existe para atender as necessidades das pessoas. O propósito por trás de cada solução desenvolvida é facilitar a vida do cliente, sanar a dor dos usuários.
Sendo assim, conhecer profundamente esses clientes e usuários, e priorizar suas demandas e experiências possibilita não só inovar, mas fazer isso de forma assertiva.
Às vezes, nos deparamos com ideias que parecem promissoras a partir da visão interna da empresa. No entanto, se as soluções não gerarem valor e se conectarem com o consumidor, elas não renderão bons resultados.
As melhores inovações e tecnologias não são as mais disruptivas e sofisticadas, mas aquelas que fazem sentido para um público. Aquelas que são úteis e proveitosas para negócios de um determinado segmento. Aquelas que permitem que os usuários inovem e evoluam com agilidade e relevância.
Por isso, o foco deve estar nas pessoas. É essencial ouvir os clientes para inovar nos produtos e serviços. E tal esforço deve ser constante, pois, como falamos, as pessoas e o mercado estão mudando o tempo todo.
Cultura Inovadora
Saindo do foco no cliente e voltando o olhar para dentro das empresas e para os colaboradores, nós temos o estabelecimento de uma cultura de inovação como outra solução para quem quer inovar e ter sucesso em seu negócio.
A inovação não pode mais ser hierárquica e vir somente dos tomadores de decisão. É necessário criar um ambiente inovador, uma cultura em que esse tipo de pensamento seja constante e ocorra em múltiplos níveis.
Integrando a inovação não só na estratégia, mas na cultura organizacional é possível entender que ela não se encontra somente nos projetos grandes e disruptivos, mas em cada ferramenta e pequena melhoria implementada.
No entanto, para sair da teoria e realmente colocar esse mindset em prática, há outro desafio a ser superado: o ego. Muitos empresários e gestores têm dificuldade em implementar uma cultura inovadora por não estarem abertos aos questionamentos que derivam dela.
Mas lembre-se: a velocidade é mais importante que a precisão e a colaboração é mais importante que qualquer reconhecimento individual. Quando um time trabalha a partir de uma cultura inovadora, novas soluções, ideias e perspectivas ganham vazão.
Isso porque o processo de inovação é muito mais humano do que financeiro, logístico ou operacional. Assim como a inovação serve às pessoas, ela também é criada por elas. E o ambiente de trabalho pode propiciar ou prejudicar esse processo.
Diante de um contexto que muda continuamente, ter lideranças e equipes inovadoras e adaptativas é indispensável para o sucesso. Isso demanda mudanças de posicionamento, quebras de paradigmas, investimento em treinamentos… tudo para estabelecer um ambiente empoderador e criativo. Mas como tirar isso do papel?
Mecanismo evolutivo para a inovação
A inovação no mundo atual depende de três fatores principais para acontecer, que formam o que chamamos mecanismo evolutivo para a inovação.
O primeiro deles é o aprendizado constante. A adaptação exige conhecimento e habilidade, e a aceleração faz com que essa busca por aprimoramento tenha que ser igualmente ágil e acumulativa.
Um segundo ponto-chave para a inovação é a empatia e foco no ser humano. Sem esse entendimento criar conexões e soluções se torna um grande desafio.
Portanto, dar voz e ouvir clientes, colaboradores, parceiros e profissionais da sua e de outras áreas é o caminho para fazer as perguntas certas. E fazendo as perguntas certas é possível, então, encontrar mais e melhores respostas.
Ter pessoas engajadas nos mais diferentes pontos da relação gera inovação. Líderes capacitados e inspiradores; colaboradores proativos e questionadores; clientes que contribuem para a melhoria das soluções e do alcance da organização… isso faz toda a diferença!
E, em terceiro lugar, o outro elemento do mecanismo evolutivo para a inovação é a gestão por indicadores. A velocidade faz com que um acompanhamento constante e bem definido seja extremamente importante para a visualização das oportunidades e pontos de melhoria, e para a antecipação e assertividade das decisões.
Assim, estabelecemos um novo mindset de inovação, capaz de levar a organização mais longe e ajudá-la a se preparar para o futuro que nem se sabe ainda como vai ser!
Como anda a cultura inovadora da sua empresa?
Agora, depois de chegar até aqui, te convidamos a refletir sobre como anda a cultura de inovação da sua empresa e continuar se aprofundando nessa discussão. Afinal, a inovação não para nunca e há sempre algo a ser descoberto, explorado e desenvolvido nesse sentido.
Toda inovação começa de um desconforto, de um questionamento. Então, bora falar mais sobre inovação e alimentar esse mindset por aí?
Ao adentrar nossa comunidade de inovação, você poderá se conectar com inúmeros profissionais que também estão nessa jornada e potencializar ainda mais suas ideias e seu mindset para essa demanda tão necessária nos dias atuais. Vamos crescer e inovar juntos?
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